Talvez estranhemos algum dia, o fato de não estarmos mais
aqui. Como tudo parecia mais feliz hoje mas, não nos demos conta, e nem sequer
paramos para admirar o céu e sei lá... Começar a sorrir?
Talvez estranhemos algum dia, como a maioria de nossas
lembranças sobre o dia de hoje, poderão ser carinhosas, recheadas de afeto. Como
a maioria de nossos problemas, e a maioria de nossas preocupações não passaram
de infortúnios feitos para nos tirar do sério.
Poderemos pensar: “Nossa, como eu era um imbecil...” E nos
sentirmos melhor, por termos nos tornado uma pessoa mais madura. Ou pensarmos: “Cara...
Eu fiz realmente aquilo?” Pensamentos seguidos de risadas, e a conclusão sobre como
a saudade pode ser uma vadia que tortura com angustia.
Talvez alguns arrependimentos, somado a pensamentos de como poderíamos
ter arriscado mais. E talvez, algumas frustrações por percebermos como algumas
pessoas nos deixaram e, consequentemente, foram deixadas pra trás.
Foram incontáveis caminhos, o relógio não parava. A cada
segundo, o tic-tac anunciava ao mundo uma nova decisão por nós tomada. Tudo
isso nos fez melhor? Tudo isto nos fez pior? Em sua maioria, foram boas ou más
decisões? Provavelmente, serão tantas horríveis situações... Porém, sempre
existirão aquelas pelas quais se vale a pena recordar. Sorrir, relembrar,
sentir saudade e amaldiçoar o tempo por nos ter separado desses fantásticos
momentos.
Fantásticos momentos... Quero que quando eu leia está mensagem no
futuro, que meu “eu” saiba, o quanto o céu estava lindo hoje. Fantástico, assim
como também sei que estará amanhã. Mas, o amanhã é incerto. Uma constante de
inconstantes emoções. E é por isso, que talvez amanhã eu não perceba, decline a
cabeça, em teimosa não veja como cada dia é perfeito na totalidade de suas
imperfeições.
Em uma destas tardes, sentado, esperava um amigo terminar um compromisso importante. E enquanto ele atendia aquilo que lhe chamava, eu sentado esperava. Permaneci curvado, com os braços apoiados no joelho segurando minha cabeça. Na minha frente, um relógio muito bonito trabalhava. Tic-tac. Tic-tac. Ele “tic-tac-eava”. Aquilo segurou minha atenção. Com calma, acompanhava o ponteiro na sua jornada. E quando menos esperava, um minuto já tinha passado. Comecei a me intrigar, com o óbvio. O silêncio era feroz, acompanhado do vento que entrava pela porta, da minha respiração lenta harmoniosa e do tic-tac do relógio a minha volta. Uma mistura de sons, das quais considerei bastante agradável. E quando penso que não, mais um minuto se fora. Meus olhos permaneciam vidrados naquele ponteiro. Acompanhando sua trajetória lenta e, de certa forma, rapidamente passageira.
Conforme eu observava o tempo na sua aparência explicita e vulgar, uma reflexão bateu na minha porta. Na aparência de lembranças de momentos, que considerei como sendo alegres na totalidade de sua tristeza.
Alegres em sua tristeza, é como chamo os dias passados marcados de risos, caracterizados com lágrimas bem derramadas e organizado em situações que valeram a pena serem vividas. Foram dias, nos quais pude sentir todo meu corpo vibrando de medo ao arriscar sair da zona de conforto. Ao dizer palavras que, antes, pensei que nunca seriam ditas. Ao abraçar quem, antes, pensei que nunca abraçaria. E por me permitir sentir toda dor e alegria que eu nunca imaginei que um dia sentiria. Foram momentos de coragem, diante de centenas de outros momentos de fraquezas. Momentos que errei, e sofri pra caralho por ter errado. Momentos que venci, mas só depois de ser rasgado por sacrifícios durante meu caminho pessoal. Foi ao cruzar a linha dos limites de covardia, arrogância e hipocrisia, recuando a tempo para aprender as valiosas lições de coragem, humildade e ousadia. Em palavras simples; foram todos aqueles momentos tristes, e alegres na totalidade de suas tristezas.
"Nobody said it was easy, no one ever said it would be this hard..."
O tic-tac do relógio então, me lembrou aonde estava. Voltando da reflexão, ainda permanecia parado, sentado, na mesma posição. Com os olhos voltados para o relógio que trabalhava. Ele ainda “tic-tac-eava” sem parar. Todo meu corpo suava e percebi que mais de dez minutos haviam se passado, e foi como se tivessem ido num piscar de olhos. Me senti como se tivesse sido hipnotizado por mim mesmo. E conclui a passagem de minhas lembranças, como infelizes passageiras. O poema de Robert Herrick das “Virgens para aproveitar o tempo”, veio ao meu encontro mais uma vez. E lembrei de algo que venho escrevendo nesse blog desde a sua criação. Algo que, antes de mais nada, é uma mensagem direcionada a mim mesmo. Concluindo mais uma vez que: A vida é curta.
Assim como os ponteiros daquele relógio corriam depressa... Assim como ele ainda está correndo neste exato momento, a nossa vida também está se esvaindo devagar. Por isso devemos sempre nos lembrar de fazer o melhor que podemos agora. Já! Não podemos negligenciar o fato de que amanhã não podemos mais estar aqui. Lembremos sempre de ser gratos pelo dia que passou e de sermos ousados, ferozes e felizes nos dias que ainda nos restam. Espero que eu também possa aprender com esta mensagem, e não apenas recitá-la em vão.
Afinal, mais um ano está acabando. E estou grato por estar vivo. E mais grato ainda por tudo que este ano pôde me proporcionar. Foram muitos momentos alegres. Muitos momentos alegres na totalidade de suas tristezas. Momentos que valeram a pena serem vividos. E isto graças ao simples fato de ter vivenciado tudo ao lado de quem eu amo de verdade. Minha mãe, Clarice Anita e pai, Antônio Marcelo. Meus irmãos, Marcelo Diego e Marcio Danilo e irmã, Marcela Oliveira. Meus irmãos de alma, Rodrigo Matias, Leonardo Soares, Lucas Claudino, Heitor Freitas, Arijunior Guilherme e todos aqueles irmãos de ordem, em especial alguns que tenho para mim como verdadeiros irmãos de sangue. Além daquelas amizades que fiz neste ano, ao ir para universidade. Amizades recentes porém, que já se mostram muito valiosas e especiais. Enfim... Tantas pessoas que admiro. Tantas pessoas que guardo com imenso carinho. Guardiões dos momentos de minha alegria. Graças a Deus, aos céus e as todas obras do acaso, sou feliz pra caralho. Tenho uma vida perfeita.
E você que está lendo isto agora, sinta-se também grato por estar vivo. Mas um ano se passou, e aqui está você! E aqui, estamos nós! Vivos, como vencedores... Prontos para começar novamente... Prontos para desfrutar deste pânico que provoca ter a vida toda adiante.
William Ernest uma vez escreveu:
Invictus
Do fundo desta noite que persiste
A me envolver em breu - eterno e espesso,
A qualquer deus - se algum acaso existe,
Por minha alma insubjugável agradeço.
Nas garras do destino e seus estragos,
Sob os golpes que o acaso atira e acerta,
Nunca me lamentei - e ainda trago
Minha cabeça - embora em sangue - ereta.
Além deste oceano de lamúria,
Somente o Horror das trevas se divisa;
Porém o tempo, a consumir-se em fúria,
Não me amedronta, nem me martiriza.
Por ser estreita a senda - eu não declino,
Nem por pesada a mão que o mundo espalma;
Eu sou dono e senhor de meu destino;
Eu sou o comandante de minha alma.
E aqui estamos nós... “Mestres e senhores de nosso destino, capitães e comandantes de nossa alma”.
Um feliz ano novo para você e toda sua família!
Felicidades sempre.
“Colha os botões de rosa enquanto podes, o tempo está voando. A estas horas, hoje as flores que riem, amanhã já estarão mortas”. – (HERRICK, Robert)
Certa vez, em páginas de um livro que já me não me recordo, li uma singela frase, um simples ditado, proverbio, que me dizia:
“Passarei por este caminho apenas uma só vez; por tanto, se existe qualquer bem ou quaisquer gestos de bondade que eu possa fazer em benefício do ser humano, que eu faça já, de imediato. Que eu não negligencie, pois por aqui jamais passarei”.
E foi essa frase, que me fez refletir pra caralho. Apenas por ter sido pego, após sua leitura, em flagrante de minhas próprias falhas.
Penso, como nós, humanos, homens e mulheres, crianças e até mesmo idosos, costumamos taxar como bobagens ensinamentos como este. Sim, taxar como bobagem. Besteira. Ou simplesmente como simples poesia, sem nada além para nos acrescentar. Pense aí, enquanto eu reflito por aqui. De fato, isto não nos parece ter nenhuma importância, afinal. Até por que, se tivesse, ou seja, se levássemos em consideração o significado desta mensagem, nós não nos importaríamos tanto com os defeitos dos outros. Não torceríamos pela falha de ninguém. Não ficaríamos felizes quando aquilo de pior acontecesse com “aquele”, “aquela”, ou com qualquer um, ao invés de ter acontecido conosco. Pelo contrário, nos preocuparíamos muito mais em ajudar do que em apenas condenar, criticar.
Muitas foram às vezes as quais poderíamos ajudar, mas nos era muito mais fácil nos ocultar. Né mesmo? Omitir e censurar todos e quaisquer impulsos de bondade partidos de dentro de nós mesmos. É incrível como nosso corpo parece ser muito mais propenso a tropeçar em palavras ofensivas, em pensamentos negativos. É por isso que não me surpreendo, por me encontrar com pessoas hoje que me digam que, o mundo é esta coisa amarga. Inundada de lagartos gananciosos, serpentes engolindo serpentes, caiu o sabonete no chão: deixa no chão... Entre outras definições. Por isto a quem diga que, os mais espertos é aqueles que ganham em cima das pessoas. Que se satisfazem na miséria de uns e no sofrimento dos outros.
Cara, a gente se corrompe tanto assim durante nossa vida? Me doí também por encontrar traços de minha jornada em palavras descritas acima, mais especificamente nos momentos de ocultamento, de espectador do sofrimento, sem nada a fazer.
Errar é normal, eu to ligado. Infelizmente a maioria apenas erra, não aprende nada. São viciados no erro, e não tão nem aí. Até entendo, ou tento. Agir erroneamente para a maioria, é muito mais tentador na maior parte das vezes. A mentira sempre pareceu mais atraente do que a verdade e criticar sempre pareceu mais doce do que elogiar. Certo. Só tenho medo de fazer parte desta maioria que pensa assim. Até por que, a vida sempre será uma só: Um caminho, caracterizado com centenas de milhões de outros caminhos. E cada ação, não tem mais volta. Simples e complexo, assim.
Como escritores do livro da vida, que somos, quero acreditar e mudar para que a minha vida seja escrita, em sua maioria, com capítulos de generosidade, bondade e compaixão. Que nos momentos de alegria eu possa levar alegria para alguém que está triste e nos momentos de tristeza, eu possa encontrar alegria a minha volta. Afinal... Penso que seria triste pra caralho, ser lembrado no fim, como mais um escritor romântico de uma tragédia.
"Todo homem é culpado pelo bem que não fez". - (Voltaire)
Anda aí, cara. Siga em frente e tome
cuidado ao olhar pra trás, você pode deixar uma boa oportunidade passar. Faça o
seu caminho. Mas lembre-se: É o seu caminho. Por tanto só leve consigo aquilo
que você, de fato, precisa pra ser feliz. Deixe as preocupações, arrependimentos
e até mesmo certas pessoas pra trás. Tome como conhecimento aquilo que é
necessário, descarte aquilo que não é, e continue andando. Não pare de andar.
Ou pare. Mas se parar, respire fundo, tome seu fôlego, olhe a sua volta,
desfrute da vista e siga em frente novamente. Tropece. Caia. Se machuque.
Afinal, o caminho muita vezes se tornará estreito, íngreme, áspero e feroz com
seus viajantes. Normal, nada demais. Agora que já caiu, por que não ganhar uma
recompensa por isto? Deixe de ser mocinha e se levante, limpe a sujeira de suas
vestes, chore se quiser... Mas, logo que a dor passar, se prepare para cair
novamente. E de novo, e de novo. A estrada tem muitas ladeiras, e muitas delas
só se passa caindo. Se acostume com a queda, mas não se acostume com o chão. Esta
estrada tem destino distinto para cada pessoa, mas no fim, a recompensa é uma
só para quem persiste: Aquilo que faz sua alma chorar de tanto sorrir. E no
fim, você aprende que o atalho mais rápido para felicidade é o caminho mais
longo da infelicidade. Infelizmente ou felizmente, não tem segredo. Ou melhor, têm
vários. Porém, todos eles requerem apenas uma coisa: Coragem. Coragem para lutar
e seguir sempre em frente. Será que isso você tem? Não precisa responder. Apenas
continue andando, se for capaz.
“Se não puder voar, corra. Se não puder correr, ande. Se não
puder andar, rasteje... Apenas não fique parado”. (LUTHER KING JR, Martin)
“Anda, que parar é covardia e olhar para a cidade do passado
é ignorância.” (GIBRAN, Kahlil)
De
repente algo te atinge, você cai e não lembra bem quando foi, nem como ocorreu.
A única coisa que fica bem clara na verdade, é o quanto tudo ficou escuro
durante certo tempo.
Você
acorda e já não é mais a mesma pessoa de antes. Sente-se estranho. E pior,
diferente. A ponto de sentir saudades de quem costumava ser no passado. Um
momento de reflexão e todo arrependimento vem a tona. “O que aconteceu comigo?”
É a pergunta que fica martirizando, bem assim como a impressão de que tudo
mudou.
Quando fui dormir o Sol
cantava serenatas para a Lua e ao acordar me deparo com a Lua aplaudindo a
tristeza do Sol.
Enquanto caminho, observo as
estrelas. Me doí ao ver que muitas delas se apagaram com o cair da noite. A
poesia adoeceu, a fé aos poucos se dissolveu e o que restou foi um pouco de
tudo aquilo que mais condenava. Não sei se é cômico ou trágico quando o autor
se torna vítima de sua própria maldição. Apesar de que minhas convicções não
bateram palmas, quando perceberam que o herói no fim das contas, havia se
tornado o vilão.
Com o protagonista ferido
no chão e as páginas do meu livro queimando naquela desprezível situação, um
segundo de silêncio foi o bastante para acreditar que a esperança havia me
abandonado.
O carrasco se encontrava ali,
de pé e me encarando. Sussurrando o que cedo ou tarde eu haveria de descobrir:
A verdade... E eu não estava preparado para ouvir a verdade.
O carpe diem estava morrendo
dentro de mim, ele me disse. Foi essa a verdade, verdade que fez meus
sentimentos mais profundos tremerem violentamente e que me fez sentir uma
vibração alarmante nas batidas do meu coração, até nas mais fracas.
Senti então, que algo estava
voltando para mim.
E em vez do miado eu escuto
uma explosão. As rochas caem, se partem ao meio. Uma criatura saí dos escombros
e vem na minha direção. Agarra meu pescoço e me olha calmamente. Olhando nos
seus olhos tudo fica claro de novo. E já tremulo me saí estas palavras: - Não o
decepcionarei novamente.
Naquele dia eu fiz uma
promessa a mim mesmo. Promessa que carregarei comigo eternamente e que servirá
sempre de ensinamento para que eu nunca me esqueça das palavras do poeta que me
apresentou a arte de viver plenamente.
Walt Whitman uma vez escreveu “Não
atraiçoe suas crenças”. E em resposta eu vos digo mais uma vez, Whitman: Não irei!
“Don't throw it all
away”
Canção Triste
Cante uma canção triste
Num lugar isolado
Tente fazer uma recomendação favorável para mim
Faz tanto tempo
Desde que eu encontrei este lugar
Seria melhor você fazer umas 2 ou 3 recomendações
Nós, como pessoas, só estamos andando por aí
Nossas cabeças estão firmemente coladas no chão
O que não vemos
Bem, não pode ser real
O que não tocamos, não podemos sentir
Onde nós moramos nesta cidade
O sol nasce e se põe
Mas tudo é igual no final do dia
E nós trapaceamos e nós mentimos
Ninguém diz que é errado,
Então não perguntamos por quê
Porque tudo é igual no final do dia
Nós estamos jogando tudo fora
Nós estamos jogando tudo fora
Nós estamos jogando tudo fora no final do dia
Se você precisar
De alguma coisa que eu possa dar
Você sabe que eu o ajudaria, se eu pudesse
Se você é honesto e você diz que fez
Você sabe que eu te daria a mão
Ou uma canção triste
Num lugar solitário
Eu vou tentar fazer uma boa recomendação sobre você
"Interessante como o
tempo ocioso faz com que trabalhemos nossa mente a fim de procurar memórias. Me
lembro muito bem a 5 anos atrás aonde me via hoje e acho engraçada a
casualidade cósmica que entrelaça os sonhos e a realidade dura e crua. Acredito
não ter mudado mais do que o tempo exige de mim, o que me admira é gama de
escolhas que eu fiz e que me levaram a ser a pessoa que sou hoje,e se realmente foram escolhas, me admira eu
ter me tornado uma pessoa que eu não esperava ser, e que surpreendentemente eu gosto do tipo de pessoa que eu sou.
O tipo de pessoa que meus amigos achariam que eu me tornaria
O que me torna
emocionalmente recalcado e perplexo é justamente não saber o que aconteceria e
como aconteceria a minha vida com escolhas diferentes, será que eu teria
aproveitado mais a farras da adolescência? E me tornado um jovem com medíocres pensamentos
modistas? Um adulto desempregado e sem formação?... E se as escolhas que eu
tomei até aqui me fizer em 5 anos esse tipo de pessoa?
Free your mind...
E foi pensando em
como as decisões de hoje moldam o futuro, que acordei triste. Sempre penso no
futuro, mas o futuro tá chegando rápido pra caralho, isso me assusta... Não é
insegurança, e nem medo de decepcionar as pessoas, é medo apenas de não me
tornar o futuro eu de 10 anos atrás. Sinto que um dos arautos mais perversos do
destino com certeza é o tempo, ele é desleal, invisível, e impossível de frear,
e me questiono,será que sou o único que
percebe isso? Quanto mais eu tento pensar fora da caixa, fora dos padrões, fora
da lógica, chego sempre à mesma conclusão: Viver pode ser chato e complicado,
mas deve ser aproveitado enquanto o tempo permite... Então quando ver alguém
com um sorriso no rosto, compartilhe essa alegria, serão duas alegrias. Ao ver
alguém triste, divida, será meia tristeza, e aproveite ao máximo o tempo que
você tem para fazer suas escolhas, elas lhe moldarão, e na vida não tem botão
“back”
True Story
Sei que ficou meio
triste, e talvez eu tenha me perdido nas idéias, só sei que venho acordando com
algumas linhas de pensamentos, alguns trechos soltos sobre algo, e que talvez
eu devesse começar a junta-los, vai ver daqui a 5 anos faça mais sentido, e se
alguém ler isso, aproveite o que é de bom, o que é de ruim descarte, se for de
todo ruim, descarte o mais rápido possível! ;)
E gostaria só de
agradecer a TOTA, pelo espaço cedido, vlw brother abraço por trás."
Por - Aislan Oliveira
Talvez Amanhã
Eu tenho estado triste e venho me
perguntando o porquê
Destas pequenas nuvens negras
continuarem andando por aí comigo,
comigo
Eu perco meu tempo e preferiria
estar chapado
Penso em ir caminhar lá fora e
forçar um sorriso de felicidade... mas ser livre
Todos eles são livres
Então talvez amanhã encontre meu
caminho para casa
Então talvez amanhã encontre meu
caminho para casa
Olho ao meu redor para uma vida
linda
Estive no melhor jeito possível
de se estar mal
Estive pelo avesso mas nós
respiramos,
Nós respiramos
Eu quero a brisa em uma mente
aberta
Quero nadar no oceano
Quero meu tempo todo para mim
Todo para mim
Então talvez amanhã encontre meu
caminho para casa
Então talvez amanhã encontre meu
caminho para casa
Então talvez amanhã encontre meu
caminho para casa
Então talvez amanhã encontre meu
caminho para casa
Somos todos crianças, a beira de uma praia habitada por nossas lembranças. Sentados sobre a areia, cantamos enquanto construímos castelos de Areia. Durante toda a nossa juventude, estamos ali. Inspirados por um sonho, uma esperança, uma emoção ou por um sentimento intocável pelas nossas mãos.
Arquitetos e Engenheiros movidos por emoções. Sentimos e edificamos. Sonhamos e modificamos. Sem pressa, construímos o nosso castelo. Através de um simples sorriso, de um simples abraço, ou de um breve momento entre o toque de dois lábios. Escrevemos a nossa história sobre linhas de coincidências. E se por um só segundo nós parássemos de construir e olhássemos a nossa volta, veríamos outras crianças, concentradas, construindo os seus próprios castelos. Todas dotadas de sentimentos, elevando torres com suas conquistas e formando muralhas com as cicatrizes de suas feridas.
Veríamos castelos de estilos únicos. Com seus defeitos e suas qualidades, em um grande aglomerado de areia. Veríamos alguns que em dias tristes, podiam se despedaçar com o cair de lágrimas sobre sua superfície seca.
“Where were you while we were getting high?”
Então, olharíamos em volta, e veríamos algumas crianças se esforçando para fazer de seus castelos o melhor que elas podem. Perceberíamos aquelas que com muito esforço e dedicação, não se abalaram nas tempestades. E que após reconstruírem seus castelos várias e várias vezes, puderam contemplar as suas fortalezas no fim de seus dias, satisfeitos e sem arrependimentos.
Notaríamos, também, a presença daquelas crianças ingênuas que acreditam que precisam destruir a obra dos outros para crescerem. E veríamos aquelas, que se preocupam mais com o castelo dos outros do que com o próprio. E com tudo isto, chegaríamos a simples conclusão de que a realidade é mais estranha do que qualquer ficção. E que nós, crianças, estamos nesta gigantesca praia... Neste gigantesco mundo. Todos fadados a construir os nossos castelos... Viver as nossas vidas, apesar de todas as nossas diferenças.
“How many special people change? How many lives are living strange?”
Não é fácil. Construir as nossas vidas no mundo atual, não é nada fácil. Como um castelo de Areia, nossas vidas são moldadas pelas nossas mãos e nossas mãos são influenciadas por nossos sentimentos. Crianças dotadas de emoções... É o que nós somos. Chorando, não entendemos por que sentirmos tanto... Ou, como ocorre ás vezes, o por quê de não sentirmos nada. Movidos por um sonho, ou uma esperança que transpõem qualquer imaginação, tentamos achar um caminho para nossas vidas. E é nesta procura incessante, que enfrentamos a Fome... De atenção, apreciação e incentivo; A Sede... De paciência, tolerância e humildade; O Calor... De amor, paixão e raiva; E o Frio... De ódio, dúvidas e incertezas. Tempestades, temporais e chuvas, que parecem despedaçar as nossas almas e destruir tudo o que acreditávamos nesta vida, nós enfrentamos ou ainda enfrentaremos.
E é confrontando cada uma destas coisas que aprendemos as mais valiosas lições, que nos prepararão cada vez mais, para novos desafios e novas emoções durante nossa vida.
Porém, se você for forte o bastante... Se você resistir até o ultimo grão de areia... Sem tombar ou sucumbir perante a agonia, ou sobre as difíceis provações do frio, do calor e da sede e fome do amor... Você então se tornará o Rei de seu castelo. E o seu reinado, construído com o seu esforço e composto por suas amizades, amores, paixões e difíceis provações, será a maior prova de que alguém pode vencer nesta vida... Nesta gigantesca praia... Neste gigantesco mundo, habitado por crianças sonhadoras, que cantando e sem pressa, constroem castelos de areia.
‘'Cause people believe that they're gonna get away from the summer. But you and I, we live and die. The world's still spinning around. We don't know why… Why, why, why, why…”
Supernova Champagne
Quantas pessoas especiais mudam?
Quantas vidas estão vivendo estranhamente?
Onde você esteve enquanto nós estávamos nos drogando?
Andando vagarosamente pelo corredor
Mais rápido que uma bola de canhão
Onde você esteve enquanto nós estávamos nos drogando?
Algum dia você me encontrará
Preso embaixo de um deslizamento de terra
Numa Supernova Champagne no céu
Algum dia você me encontrará
Preso em um deslizamento de terra
Numa Supernova Champagne
Uma Supernova Champagne no céu
Acorde o amanhecer e pergunte a ela por que
Num sonho de um sonhador ela nunca morre
Limpe aquela lágrima agora do seu olho
Andando vagarosamente pelo corredor
Mais rápido que uma bola de canhão
Onde você esteve enquanto nós estávamos nos drogando?